A Máquina do Tempo
Um cientista constrói a primeira máquina de viajar no Tempo e com ela percorre as diversas etapas da civilização humana, até chegar ao longínquo futuro, que ele supõe ser a Idade de Ouro da humanidade. O homem venceu a Natureza e o mundo inteiro é um jardim. O trabalho, as doenças, a guerra, a competição econômica e social parecem ter desaparecido. A nova raça vive exclusivamente para o amor e a diversão, ninguém envelhece.
Mas como funciona essa sociedade? Quem a sustenta? De onde vêm os belos tecidos com que todos se vestem? E que são, ou quem são, esses animais noturnos que os habitantes do Mundo Superior tanto temem?
Pouco a pouco, o Viajante do Tempo toma contato com a verdadeira realidade desse mundo do futuro, que de risonho e bucólico se converte num cenário de pesadelo. O encontro com a bela e frágil Weena vai transformar completamente sua visão do ano 802.701 da era cristã, e as duas flores que traz na volta provarão que essa espantosa viagem não foi apenas um sonho. A Máquina do Tempo, que consagrou H. G. Wells e lhe deu renome mundial, é considerado, juntamente com A Guerra dos Mundos, uma das pedras angulares da literatura de antecipação e da ficção científica. Obra ao mesmo tempo lírica e polêmica, inspirou numerosos livros nas mais diversas línguas.
A tradução que apresentamos, de Fausto Cunha, sobre o texto integral e definitivo, foi feita especialmente para a Coleção Mundos da Ficção Científica.